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Os conselheiros e conselheiras do Sport Club Internacional reuniram-se na noite desta segunda-feira (15), no Salão Nobre do Conselho Deliberativo, para a realização de Sessão Ordinária que tratou da proposta orçamentária para o ano de 2026. A reunião contou com 223 presenças, que aprovaram o orçamento do próximo exercício.
Conduzida pelo presidente do Conselho Deliberativo, Gustavo Juchem, a Sessão Ordinária foi iniciada com a leitura da convocação pelo 3º secretário, Gabriel Velho Vieira. Na sequência, o plenário aprovou, de forma unânime, a ata da reunião anterior.
Em seguida, o vice-presidente do Conselho de Gestão, Victor Grunberg, manifestou-se sobre a modificação da peça orçamentária, que precisou passar por atualização.
“A proposta foi elaborada em meados de outubro, quando ainda se previa a rubrica da premiação da Conmebol Sul-Americana. Foi feita a correção no documento e ele foi encaminhado a todo o Conselho”, explicou.
A apresentação do tema central da reunião ficou a cargo do diretor executivo de Finanças, Aldoir Pinzkoski Filho. Em sua explanação, foram detalhados todos os aspectos da proposta orçamentária, bem como os impactos das competições previstas. Também foram apresentados o planejamento para 2026 e os ajustes realizados considerando a não participação em competições da Conmebol.
“Utilizamos uma posição conservadora, tendo em vista nossas colocações no Brasileirão entre 2021 e 2024”, explicou o diretor.
Entre os temas apresentados também constaram despesas com viagens e serviços de terceiros, previsão de público e ticket médio no Beira-Rio, cotas de televisão, premiações e receitas sociais. O superávit estimado, sem a participação em competições continentais, é de aproximadamente R$ 283 mil. Já a previsão de receitas sociais é de R$ 107,7 milhões.
No quadro social, o desafio é alcançar a marca de 149 mil sócios.
“É algo possível e que já aconteceu. Nossa meta, baseada em estudos, é reduzir a inadimplência, mantendo-a próxima de 15%”, destacou.
Na receita comercial, o crescimento orçado é de 74%. Já os custos operacionais do futebol estão estimados em R$ 359,7 milhões no futebol profissional masculino, R$ 33,2 milhões nas categorias de base masculinas, R$ 12,4 milhões no futebol feminino e R$ 1,2 milhão para a Escola Rubra.
Na sequência, o presidente do Conselho Fiscal, Lorival Cardoso Magnus, apresentou parecer favorável à aprovação do orçamento, com ressalvas. Segundo ele, a recomendação ficou condicionada à adoção de controles rigorosos e ao monitoramento contínuo das receitas previstas, especialmente as oriundas de negociações de atletas e desempenho esportivo.
Conselheiros e conselheiras inscritos junto à Mesa Diretora do Conselho Deliberativo utilizaram o púlpito para manifestar suas posições sobre o tema. Foram eles(as): Alaor Veríssimo, André Miola, Charlon Fantinel, Malu Barbará, Raphael Abreu, Emílio Papaleo Zin, Vitor Saydelles, Luciana Gomes, Paulo Centin, Roberson Soares, Gustavo Antonello e Lino Kieling. Todos expuseram seus posicionamentos favoráveis ou contrários à proposta.
Encerrada esta etapa, o CEO do clube, Giovane Zanardo, esclareceu dúvidas levantadas durante as manifestações. Em seguida, o presidente Alessandro Barcellos abordou os questionamentos políticos e comentou a alteração realizada no documento.
“O primeiro orçamento foi entregue quando o Brasileirão ainda não havia terminado e acabou sendo aprovado por unanimidade, com parecer favorável do Conselho Fiscal. Precisamos fazer esta atualização e agora estamos na expectativa da aprovação. Como fomos conservadores nas metas, ainda é possível executar receitas maiores, como os últimos anos demonstraram”, afirmou.
Na votação final, a proposta orçamentária foi aprovada.
A reunião ainda contou com a discussão de temas gerais, com manifestações dos conselheiros Paulo Centin, Fábio Pereira, Francisco Barcellos e Raphael Abreu. O presidente Alessandro Barcellos voltou a se manifestar para esclarecer novos questionamentos, e, posteriormente, o presidente do Conselho Deliberativo, Gustavo Juchem, encerrou a Sessão Ordinária.